quarta-feira, 29 de maio de 2013

Bayusha Apresenta: Korpusnu




Há 27 anos no mercado, a empresa de bijuterias Korpusnu encanta com qualidade e diferencial em cada peça feita. Criada por Marco Aurélio Carreiro Teodoro e Luis Cesar Ferreira, ela já passou por diversos planos econômicos, crises, e hoje se apresenta como um dos nomes fortes do setor de bijuterias de luxo na atualidade.

Antes de abrir a Korpusnu com seu sócio, Marco Aurélio era um arquiteto e administrador de empresas que gostava muito de moda. Na época, trabalhava em uma fábrica de banhos para indústria eletrônica, e de vez em quando aparecia por lá com alguma bijuteria para vender.

Foi quando ele resolveu investir em acessórios, mas sem saber direito por onde começar. A primeira coleção da Korpusnu foi toda feita com sucata da fábrica de lustres dos pais de Luis Cesar. Tudo feito manualmente, as chapas dobradas e torcidas uma a uma.

Hoje, a empresa fica em um ateliê em São Paulo e a fábrica está em São Bernardo. Participando de uma média de dez feiras por ano, intercalando o sistema de pedido com pronta entrega, a Korpusnu desenvolve coleções de verão e inverno. “Não sigo muita coisa de tendência, não gosto de fazer o que todo mundo está usando”, diz Marco Aurélio, que apesar de ficar mais envolvido com a parte comercial do negócio, acompanha de perto todo o processo de criação.

A criação das peças da Kospurnu começa com a escolha de um tema e então, em cima dele surgem quatro ou cinco famílias. Nas cores, Marco Aurélio e Luis Cesar seguem a tendências internacionais e nacionais, mas costumam usar muito a intuição. “Beges e marrons são clássicos, aparecem sempre. Tons pastéis não, odeio pastel!”, brinca Marco Aurélio.

Por ser uma empresa consolidada, os dirigentes têm uma grande visão do mercado: “Hoje, o mercado de bijuterias está muito dividido, muito espalhado. Todo mundo faz bijuteria. Então, para não se perder no meio de tudo isso, o produto tem que ter diferencial. Nós investimos muito na qualidade, no acabamento. Todas as peças são confeccionadas com estamparia e feitas de latão, que não enferruja e nem estraga. O bando de ouro amarelo, ouro amarelo envelhecido ou prata é feito manualmente. As soldas são feitas por ourives, as peças tem acabamento de joia mesmo. Com tudo isso, mais um trabalho muito profissional, estudo de tendências, relação com a moda, as crises foram vindo e a Korpusnu foi ficando”, diz.

Sempre otimista, Marco Aurélio e Luis Cesar não se abateram quando a fábrica foi consumida por um incêndio em 1995. “Queimou tudo. Não sobrou nada. Quer dizer, sobraram uns pedaços chamuscados que a gente nem conseguia identificar o que era”, confessou Marco Aurélio. A época foi difícil e eles tinham que entregar uma coleção naquele momento e, como o prédio tinha apenas um seguro parcial, os sócios usaram o que tinham a mão, ou seja, o pouco que sobrou do incêndio. Sem ter medo de clichês e, depois de tudo ter passado, a grife lançou a coleção Fênix. Como na mitologia do ser mítico que renasce das cinzas, todas as peças foram feitas com pedaços de corrente e do que tinha sobrado, e foi um sucesso.

E por conta de toda essa força de vontade, diferencial e beleza, a Korpusnu faz parte do mailing de designers que temos na Bayusha.

                             












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